Diante do endurecimento das medidas restritivas no estado a fim de conter o avanço do novo coronavírus, a internet permanece a melhor alternativa para desfrutar de entretenimento e acesso à arte. Para incentivar a produção paraense e levar conteúdo de qualidade até quem está em casa, a Fundação Cultural do Pará segue com a apresentação dos vencedores do Prêmio Rede Virtual de Arte e Cultura até o final de março. A agenda está disponível nas redes da Fundação.
Até o fim do mês, diversas apresentações culturais estão sendo disponibilizadas nos canais digitais dos artistas que foram premiados. Lançado no ano passado pela Diretoria de Artes do órgão, o edital foi criado justamente para utilizar as ferramentas digitais no fomento à produção artística de maneira remota, e assim apoiar o setor da cultura durante a pandemia - possibilitando que artistas continuem criando e o público possa consumir esta produção, todos de casa e em segurança. Foram 65 prêmios de R$ 5 mil, distribuídos para propostas contempladas em diversas regiões do Pará, com previsão expressa no certame para a destinação de parte dos prêmios para o interior do estado. As performances virtuais vêm ocorrendo desde o início de fevereiro.
O presidente da Fundação Guilherme Relvas comemora o alcance da premiação. “Estamos muito satisfeitos em poder acompanhar os frutos deste edital, que teve como norte não apenas o fomento da cultura paraense em um momento tão delicado quanto a pandemia do novo coronavírus, mas também a democratização das ferramentas que o poder público tem para descentralizar o alcance e atender a mais fazedores e fazedoras de cultura”, explica.
Além dos projetos do Prêmio Rede Virtual, a Fundação promoverá uma série de outras atividades virtuais nas próximas semanas, tanto em decorrência do aniversário de 150 anos da Biblioteca Pública Arthur Viana quanto em sua campanha #aFundaçãoTáON. Serão oficinas, apresentações musicais, contação de histórias, entre outros eventos transmitidos online.
Serviço: Para acompanhar a agenda, basta seguir o órgão nas redes sociais:
Texto: Camila Barbalho (Ascom Fundação Cultural do Pará)
Comentarios